//James Tissot, A passing storm//
Pousa os olhos nos meus... deixa voar
Os nossos sonhos que outro sonho enlaça...
Eu quero ler a imaculada graça
Dos juramentos que tu tens no olhar!
Escuta as dores do profundo mar!
Vê como sofre o vento quando passa!
E como é triste a cândida desgraça
Que existe na eloqüência do luar!
E enquanto os outros vivem padecendo,
No mundo vil, - no mundo atroz e horrendo -
Nós dois, como os amantes da balada,
Vamos sofrer de novo as amarguras
E repetir as imortais loucuras
Do nosso amor, ó companheira amada!
Luís Guimarães Filho (Rio de Janeiro,1878 — Petrópolis,1940)
Ótima pedida...muito boa sugestão!
ResponderEliminar[]s
Rafael, seja bem-vindo!
ResponderEliminarAinda não tinha entrado neste seu outro blog, Ignacio. Excelente, também.
ResponderEliminarEstou para postar sobre um soneto do Campos de Carvalho, escritor surrealista brasileiro que muito admiro. Conhece?
Ele é pouco conhecido como poeta, pois nunca se interessou em publicar sua poesia. Tenho comigo um livro inédito dele, Os sinos de Is, que escreveu aos 18 anos. Muito interessante.
Se lhe interessar, posso mandar por e-mail alguns sonetos deste livro. Todos inéditos - até em blogs!
Abraço
Tuca, sim! Adoraría conhecer esses sonetos e saber também do seu autor.Abraço
ResponderEliminarai o amor sofrido e idealizado... ai o amor...
ResponderEliminarum beijo