jueves, 3 de mayo de 2012

Glauco Mattoso, Sobre o cerume e meu costume

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Com seu conhecimento millennar, o japa ja inventara a ferramenta mais certa para o ouvido que atormenta a gente, quando a cera accumular. Fallei do tal pauzinho, onde, em logar da poncta, uma conchinha se apresenta: coçando, elle recolhe essa nojenta massinha, tão amarga ao paladar! Cerume não se explica por que fede: será para que a gente não o coma? Mas como, nem que o estomago me azede! A cera tem da merda cor e aroma, mas gera tal coceira, que me pede, raivoso, que eu a masque como gomma!
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